Quanta dissociação de dedos é necessária para jogar uma serpentina!!! |
Essa semana foi aquela em que a sala de Integração Sensorial virou uma teia de serpentinas. Mas elas não foram jogadas por algum adulto na intenção de deixar uma sala bonitinha decorada para anunciar o carnaval. Foi sim palco de brincadeiras e construção feita pela criançada.
E quanta coisa foi aproveitada para prosseguir o programa de Integração Sensorial de forma contextualizada!!!
Desde como arrumar a serpentina na mão, segurando uma ponta com os dois últimos dedos e segurar o rolo com os demais dedos.
Haja dissociação de dedos!
Sentir a pressão que precisa ser feita para segurar.
E ainda por cima há todo o corpo que precisa ser "arrumado" em relação consigo e com o espaço.
E arremessar a serpentina?
Precisa regular a força, direção, intensidade e duração do movimento - qualidades que vêm de uma boa propriocepção.
Formou-se uma teia gigante de várias serpentinas quando cada criança jogou a sua.
Estava na hora de oferecer outros desafios: imaginar que esta teia poderia ser o que cada um quisesse.
Haja imaginação sendo vivenciada em tempo real com o corpo.
O que mais veio foi a teia de aranha e teia de cipós...um emaranhado de serpentinas, ops! cipós, onde cada um tinha de elaborar um plano para desviar o corpo, se contorcer, fazer outros caminhos, e tudo isso ainda tinha, às vezes, que levar o brinquedo para outra sala...ou ainda salvar a princesa da baba da aranha.
Viu como é simples brincar?!
Sentir o fazer - e esse fazer vir do que se quer e o que precisa, no tempo e espaço, no contexto - isto é praxia!!!