Vai por onde?
Caminho feito com plástico bolha, sobras de papelão e EVA |
Por Ana Elizabeth Prado
Crefito 3/1670 TO
Já comentei em outro post leia aqui do aproveitamento de materiais que podem ser reutilizados em atividades para criançada.
Desta vez trago a dica para a construção dos caminhos sensoriais como parte de brincadeiras infantis que beneficiam especialmente algumas crianças com dificuldades no processamento dos sentidos, mas de uma forma lúdica e rica na complexidade que pode ir acontecendo.
Utilizar materiais diferentes em textura, solidez, formato, visual e de sons que possam se transformar também em matéria de imaginação de um conto de fadas ou simplesmente experimentar as sensações do próprio corpo. O som do estourar das bolhas do plástico pode ser convidativo para pisar com maior precisão e fornecer alimento sensorial tátil e proprioceptivo para os pés. Vale a pena investigar como cada criança recebe o estímulo, pois para algumas pode até ser aversivo .
Mas...quem sabe esse som não pode se transformar em barulho de chuva ou um pó-de-pirlimpimpim?
Vai da possibilidade da criança e criatividade do adulto.
Vai como?
Investigando territórios |
Enquanto para umas o desafio seja trilhar um limite para outras pode ser desafiar a gravidade e o equilíbrio.
São formas diferentes para se conhecer e se integrar aos ambientes.
Investigando possibilidades |
Estas brincadeiras contribuem para o domínio do corpo no espaço e no tempo que vão sendo interiorizados em ritmos próprios.
Vai com quem?
Inverter os lugares e papéis.
Quem conduz e quem é conduzido, ajustando os ritmos.
Para algumas crianças essa brincadeira pode ser uma ótima oportunidade para incentivar o controle do ritmo no andar, aprender a parar o corpo quando necessário, ter uma frequência regular no caminhar.Tudo na base da brincadeira. Com músicas, fazendo "espetáculos interessantes".
Para crianças maiores podemos simular o andar na rua com obstáculos e as reações esperadas para própria segurança. São noções para o desenvolvimento da autonomia.
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