Ana Elizabeth Prado
Crefito 3/1670 TO
Integração Sensorial. Aprendendo com os sentidos de forma integrada e lúdica |
Todos nós precisamos dos sentidos para viver. A forma como realizamos o processamento das sensações de tudo que acontece conosco e no mundo dita muitas vezes as nossas preferências de buscas, respostas e estilos de vida.
Algumas pessoas que por causas orgânicas, afetivas e/ou ambientais que apresentam dificuldades em processar as impressões do seu próprio corpo e ao mesmo tempo dos ambientes podem ter dificuldades no ganho de sua autonomia.
Estas alterações podem ocorrer em qualquer pessoa e a resolução irá depender da história de cada um. Algumas crianças com o próprio crescimento aprendem como lidar e outras, a depender das oportunidades e disfunções, precisam de tratamento para ajudá-las em novas aprendizagens.
Ver também dificuldades de aprendizagem, autismo e transtorno do desenvolvimento da coordenação motora.
A terapia de integração sensorial irá auxiliar em uma nova organização do indivíduo para este dar conta de suas relações nas diversas ocupações no cotidiano.
E quando estamos falando no trabalho com crianças será sempre ligado a brincadeiras.
Vamos deixar claro que a integração sensorial é uma habilidade de cada indivíduo que envolve estruturas orgânicas, inclusive do sistema nervoso central, e que a terapia de integração sensorial irá trabalhar com pessoas que apresentam dificuldade nestas áreas, conforme descritas acima. Vai além de uma estimulação sensorial.
Na terapia de integração sensorial, que deve ser realizada por profissional especializado, há previamente uma avaliação e prescrição de um programa que pode ser modificado pela interação e evolução da criança mas que será facilitador para uma nova aprendizagem neuro evolutiva. Os sentidos são convocados durante as atividades de uma forma criteriosa, gradativa e combinados entre si, com respeito ao nível e possibilidade de cada um.
Devido a perguntas que tenho recebido gostaria de salientar que uma coisa é colocar a criança para sentir uma lixa ou um algodão. A outra é planejar uma atividade, que até pode ter um algodão ou uma lixa, mas que seja em um contexto lúdico, terapêutico e integrador para o processamento sensorial mais funcional desta criança.
Citando um exemplo, quando uma criança com hipersensibilidade tátil é colocada para pegar em um lixa que dá aflição à ela, ou se é colocada para balançar pelo modo e frequência que o adulto quiser, e sem contexto, isto não é terapia de integração sensorial. Da mesma forma usar um estímulo sensorial só como reforço de um bom comportamento, também não se caracteriza como uma terapia de integração sensorial.
Algumas pessoas que por causas orgânicas, afetivas e/ou ambientais que apresentam dificuldades em processar as impressões do seu próprio corpo e ao mesmo tempo dos ambientes podem ter dificuldades no ganho de sua autonomia.
Estas alterações podem ocorrer em qualquer pessoa e a resolução irá depender da história de cada um. Algumas crianças com o próprio crescimento aprendem como lidar e outras, a depender das oportunidades e disfunções, precisam de tratamento para ajudá-las em novas aprendizagens.
Ver também dificuldades de aprendizagem, autismo e transtorno do desenvolvimento da coordenação motora.
A terapia de integração sensorial irá auxiliar em uma nova organização do indivíduo para este dar conta de suas relações nas diversas ocupações no cotidiano.
E quando estamos falando no trabalho com crianças será sempre ligado a brincadeiras.
Terapia de integração sensorial x estimulação sensorial
Na terapia de integração sensorial, que deve ser realizada por profissional especializado, há previamente uma avaliação e prescrição de um programa que pode ser modificado pela interação e evolução da criança mas que será facilitador para uma nova aprendizagem neuro evolutiva. Os sentidos são convocados durante as atividades de uma forma criteriosa, gradativa e combinados entre si, com respeito ao nível e possibilidade de cada um.
Devido a perguntas que tenho recebido gostaria de salientar que uma coisa é colocar a criança para sentir uma lixa ou um algodão. A outra é planejar uma atividade, que até pode ter um algodão ou uma lixa, mas que seja em um contexto lúdico, terapêutico e integrador para o processamento sensorial mais funcional desta criança.
Citando um exemplo, quando uma criança com hipersensibilidade tátil é colocada para pegar em um lixa que dá aflição à ela, ou se é colocada para balançar pelo modo e frequência que o adulto quiser, e sem contexto, isto não é terapia de integração sensorial. Da mesma forma usar um estímulo sensorial só como reforço de um bom comportamento, também não se caracteriza como uma terapia de integração sensorial.
prezada Beth... acabo de te chegar ao seu blog... ler algumas coisas e já estou completamente apaixonada!Sou professora, fono e psicopedagoga, hoje, mais que tudo, sou mãe da Isabela, que tem quase 4 anos e diagnostico de PC. Li seu artigo sobre seletividade e recusa alimentar,fiquei encantada! parece que escreveu sobre ela. Agora lendo este, fiquei instigada a ler e conhecer mais sobre a terapia da integração sensorial, pois como vc escreveu, o que parece ser, nem sempre é, rs... Você poderia me indicar algum material para que eu como mãe pudesse saber mais sobre o assunto? Te agradeço desde já! Virei sua seguidora! e fã! Parabéns pelo trabalho e pelo encanto na escrita!
ResponderExcluirOlá, Vanessa! Fico feliz que o texto tenha servido para melhor compreensão sobre Integração Sensorial. Apesar de todo avanço ainda vivemos uma supervalorização pelo motor em algumas abordagens, pouco vinculando ao sensorial. Ambos são importantes. Quanto ao diagnóstico de PC (termo que não gosto, mas é desta forma que é reconhecida)é onde encontramos muito este olhar, devido a minha experiência de anos nesta área. Compreendo que é difícil, por ex, saber que muitas crianças que demoram em adquirir padrões posturais tem causa também sensorial. Isto me lembra que devo uma postagem sobre PC e Integração Sensorial no blog.
ExcluirAgradeço seu contato e sua delicadeza nas palavras. Além das postagens do blog que você pode começar a se divertir e links úteis que coloquei no quadro a direita, posso te indicar nomes de livros ( a maioria em inglês). Escreva-me para o e-mail aeoprado@uol.com.br
Se tiver interesse eu dou cursos para professores, e desta vez abrirei para pais. Coloque sua intenção na mensagem do e-mail.
Um abraço
Olá! Muito nr interessa um curso de Integração Sensorial. Ainda muito me confundi uma coisa: Me falaram só que pode trabalhar ou fazer curso apenas profissionais da T.O. Obrigada!Aguardo resposta. Telma Martins
ResponderExcluirOLÁ! Eu trabalho com crianças especiais , crianças autistas e fiz Floortime e trabalho nessa parte do TO mais eu não tenho esse curso pq aqui em manaus não tem.
ResponderExcluire quero fazer , pra mim so dá se for Oline ,vc pode me ajudar?